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Mostrando postagens de setembro, 2010

Hein!?

Quando nasci Um relógio marcava meu tempo Quando cresci Uma moeda media meu contentamento Mas padeço distraído por displicência Vou amadurecendo ignorante e burro Quando morrer Um pálido enterro seguirá pela rua erma Um caixão vazio se enterrará em descrença E minh'alma andarilha ainda a verás por aí Repleta de sorrisos e livre por inocência!

Para ver a chuva cair

Eu vivo a noite como a noite vive em mim Pintada de serenidade azul escura Condensada de brilhos cintilantes Mergulhada em profundidade sem fim Eu vivo o dia como o dia vive em mim Iluminado de força plena e intensa Pintado de um azul claro que cega Rebuscando os mais olvidos pensamentos Eu vivo a tarde como a tarde vive em mim Preguiçosa, vagarosa e displicente... Pálido azul farto caindo para amarelo-alaranjado Descrente da ausência de espírito de toda gente Mas quando a chuva cai Pode ser matutina, vespertina ou noturna Uma pausa o universo faz Para ver cair a chuva. Hora de lavar a alma Das lembranças taciturnas

O Sorriso da Saída

Um sorriso na saída Tristeza na despedida Uma forte intuição... Talvez fosse a última O medo de mais nunca Nunca mais ver aquela feição Um segundo de alegria Um momento de sinergia Um instante de introspecção Aquela era a hora Para uma nova aurora Em vidas de escuridão Como pode num sorriso Como um milagre acontecido Tanta esperança na hora da separação?

O Norte da Vida

A chuva passou A alegria morreu A esperança secou Levado por um caminho ínvio A um ambiente inóspito Onde o solo estéril Produz um frio fervor Padeço à porta de minh'alma - E agora sozinho nesse sertão? Sem um poço de esperança Nenhum pé-de-alegria cresce Sem verstigio de vida Nenhuma alma penada pena Entro então... Só saio quando aquela chuva Voltar a regar meu coração...