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Mostrando postagens de abril, 2012

Horas Mortas

TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC Caminha, incansável, o ponteiro de segundos Rumando sempre para a mesma estação Marcando, passo a pequeno passo, o vazio Das horas mortas de sofreguidão TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC Comedindo o tempo esgotado Barulha a mecânica existencial Mas a máquina, de fato, não existe Apenas o tempo retilíneo é real