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Mostrando postagens de abril, 2010

Déspota

Se me concebo aqui dentro Nesta cápsula universal Posso ser grande e pequeno A partir do ponto referencial Difícil, pra mim, é acreditar Num espaço que se expande Um ponto fixo, outro flutuante E cada homem, sendo homem Um pequeno, outro grande Não somos nós iguais, irmão Somos do mesmo tamanho Entre os vícius e as virtudes Partilhamos os mesmos erros Distintos pela nobreza de atitude Se fosse normal Seria, eu, superior Mas o que seria normal A partir do ponto referencial?

Tempo Perdido

Que importa o tempo perdido? Se não sabemos onde começa Se não sabemos onde termina Um instante, uma era, um infinito Pouco importa no tempo perdido Tanto fez... Tudo que deixei para trás Continua por mim esquecido Aquilo que está no passado Permanece, no tempo, perdido

Planos

Se a vida foi presente recente Que era e continua sendo Preciso juntar os últimos resquícios de esperança Elaborar uma estratégia, montar um projeto E fazer planos pra, no mais tardar Daqui a pouco