Se me concebo aqui dentro Nesta cápsula universal Posso ser grande e pequeno A partir do ponto referencial Difícil, pra mim, é acreditar Num espaço que se expande Um ponto fixo, outro flutuante E cada homem, sendo homem Um pequeno, outro grande Não somos nós iguais, irmão Somos do mesmo tamanho Entre os vícius e as virtudes Partilhamos os mesmos erros Distintos pela nobreza de atitude Se fosse normal Seria, eu, superior Mas o que seria normal A partir do ponto referencial?