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Mostrando postagens de setembro, 2014

Anticorpo

É... Tenho esse defeito Carrego na face a fleuma De andar por aí sem defesa Sinto cólera, culpa, despeito Desânimo, ódio, desespero Mas também sinto vergonha Disto não tenho medo Por vezes perco a fé em mim mesmo Eu sei quem eu sou Mas as vezes me esqueço Das minhas fraquezas, porém Não me eximo nem me isento Nem disto nem d’outras vilezas Essa mesma cara que ri Desaba e lamenta A mesma cara que chora Demonstra esperança A mesma cara que espera Esboça descrença É! Eu tenho esse problema A impecável postura dos mentirosos Não me cai muito bem. Não sustento ... Entre os anfitriões da falsa nobreza Tropeço nas minhas infâmias Minha educação nunca foi a etiqueta Exponho desgosto e desavença Ponderar o discurso, não consigo Me escapa o que penso Berro injúrias, cuspo ofensas Tristeza saber que é sempre inútil Mas é minha natureza Ingiro mentiras pelos poros Mais tristemente, as minhas Contamino, adoeço, não durmo Digiro até expelir por inteiro Este ser estranho, inoportuno Meu mal