Abre teus olhos...Acorda!
Pousa teus pés descalços no chão gelado
Aterrissa na tepidez da realidade palpável
E com um olhar ameno de brilho apagado
Observe a inércia da parede à frente
Encare e aceite tal semelhança inegável
Abre teus olhos...Levanta!
Suspende tua carcaça cansada
Castigada pela leveza da cama
Erga tuas pálpebras pesadas
Até metade dos olhos apenas
Metaboliza tuas vísceras viciadas
Em desvirtuar idéias pequenas
Não pense, seja razoável
Acolha alheias razões
Contemple no cotidiano
Minucioso é o cálculo
Perniciosas, equações
Ressurja mesmo que seja tarde
Ainda que a esperança se acabe
Insurja controverso e desobediente
Contra-costume, contra-praxe
Respire!
Ensaie tua sorte
Expire antigos ares
Inspire versos fortes
Aspire às tempestades
Que guiam o vento norte
Esperte!
Extirpa a miséria sem misericórdia
Entorna, em tuas lágrimas, teu anseio
Afoga a compaixão que te comporta
Enxuga o choro áspero de veneno
Abre teus olhos e veja!
Hibernando em marcha cadenciada e lenta
Outro ciclo se completa noite afora e adentro
Arrastando o coração em funestos batimentos
Esperava paciente pela demorada hora
Tão oportuna e merecida recompensa
Tão revigorante e bem-vinda aurora
Sim! Estais vivo afinal...
Dispersa teu desânimo indignado
Num espreguiçar severo e pontual
Erradia nos teus olhos ressuscitados
A persistência da luz à consistência do ideal
Transcendendo as incertezas do sonho
Perpetuando-o num conturbado ritual
Pousa teus pés descalços no chão gelado
Aterrissa na tepidez da realidade palpável
E com um olhar ameno de brilho apagado
Observe a inércia da parede à frente
Encare e aceite tal semelhança inegável
Abre teus olhos...Levanta!
Suspende tua carcaça cansada
Castigada pela leveza da cama
Erga tuas pálpebras pesadas
Até metade dos olhos apenas
Metaboliza tuas vísceras viciadas
Em desvirtuar idéias pequenas
Não pense, seja razoável
Acolha alheias razões
Contemple no cotidiano
Minucioso é o cálculo
Perniciosas, equações
Ressurja mesmo que seja tarde
Ainda que a esperança se acabe
Insurja controverso e desobediente
Contra-costume, contra-praxe
Respire!
Ensaie tua sorte
Expire antigos ares
Inspire versos fortes
Aspire às tempestades
Que guiam o vento norte
Esperte!
Extirpa a miséria sem misericórdia
Entorna, em tuas lágrimas, teu anseio
Afoga a compaixão que te comporta
Enxuga o choro áspero de veneno
Abre teus olhos e veja!
Hibernando em marcha cadenciada e lenta
Outro ciclo se completa noite afora e adentro
Arrastando o coração em funestos batimentos
Esperava paciente pela demorada hora
Tão oportuna e merecida recompensa
Tão revigorante e bem-vinda aurora
Sim! Estais vivo afinal...
Dispersa teu desânimo indignado
Num espreguiçar severo e pontual
Erradia nos teus olhos ressuscitados
A persistência da luz à consistência do ideal
Transcendendo as incertezas do sonho
Perpetuando-o num conturbado ritual
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