TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC Caminha, incansável, o ponteiro de segundos Rumando sempre para a mesma estação Marcando, passo a pequeno passo, o vazio Das horas mortas de sofreguidão TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC Comedindo o tempo esgotado Barulha a mecânica existencial Mas a máquina, de fato, não existe Apenas o tempo retilíneo é real