A quem eu quero enganar?...
O trânsito, o engarrafamento, o stress, os eventos
O fashion, a crise econômica do momento
A política, a corrupção, a falência humana
A tradição moral decrépita, fútil e decadente
A extinção preeminente da vida orgânica
As guerras e a paz aparente.
Se vai fazer sol, se vai chover. ou se vai trovejar
Os dias seguem arrastados, maçantes, iguais...
Quanto a mim, sou essa redução de estômago
Vinculado à insignificância do meu decorrer
À ridícula idiossincrasia que somente eu
Nesta vida, em todo o universo, vou desconhecer
E comigo, ao meu lado, o todo que me excede
Vai putrificar, definhar e inevitavelmente perecer
Na intransponibilidade silente de seu próprio ser
O trânsito, o engarrafamento, o stress, os eventos
O fashion, a crise econômica do momento
A política, a corrupção, a falência humana
A tradição moral decrépita, fútil e decadente
A extinção preeminente da vida orgânica
As guerras e a paz aparente.
Se vai fazer sol, se vai chover. ou se vai trovejar
Os dias seguem arrastados, maçantes, iguais...
Quanto a mim, sou essa redução de estômago
Vinculado à insignificância do meu decorrer
À ridícula idiossincrasia que somente eu
Nesta vida, em todo o universo, vou desconhecer
E comigo, ao meu lado, o todo que me excede
Vai putrificar, definhar e inevitavelmente perecer
Na intransponibilidade silente de seu próprio ser
Muito bom, cara! Gosto quando poemas vão além do sentimentalismo e se colocam também como denúncia social, expondo crítica e, até, aversão a aspectos dessa sociedade onde vivemos. A arte também "serve" pra isso.
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