Ainda te vejo...
Não obstante, longe
No alto, ascendente
Contínua em minha órbita
Fortuitamente...
Ainda te vejo...
Feito quem aguarda
Consubstancialmente
Guardo no imaginário
Seu desenho tracejado
Ainda te vejo...
E quase posso tocar
Nas cores e texturas
As nuances de cada gesto
O contorno de cada olhar
Acentuado no seu rosto
Em cada sorriso a ressaltar
Ainda te vejo...
Em cada vertígio deixado
De algo tão desejado
Como quem está aquém
Do mesmo "algo" inalcançavel
Ainda te vejo...
Inoportunamente
Com certo despeito
Num lapso, num lampejo
Ciente que nada sentes
Ainda assim te desejo...
Solitário é o sonho
Infeliz é o sentimento
Longíngua é sua imagem
Que assim cabisbaixo
Ainda relembro...
Não obstante, longe
No alto, ascendente
Contínua em minha órbita
Fortuitamente...
Ainda te vejo...
Feito quem aguarda
Consubstancialmente
Guardo no imaginário
Seu desenho tracejado
Ainda te vejo...
E quase posso tocar
Nas cores e texturas
As nuances de cada gesto
O contorno de cada olhar
Acentuado no seu rosto
Em cada sorriso a ressaltar
Ainda te vejo...
Em cada vertígio deixado
De algo tão desejado
Como quem está aquém
Do mesmo "algo" inalcançavel
Ainda te vejo...
Inoportunamente
Com certo despeito
Num lapso, num lampejo
Ciente que nada sentes
Ainda assim te desejo...
Solitário é o sonho
Infeliz é o sentimento
Longíngua é sua imagem
Que assim cabisbaixo
Ainda relembro...
Ao longe ainda te vejo
ResponderExcluirVislumbro o teu olhar
Sei que ainda te desejo
Tuas caricias, um beijo
Quero p'ra sempre te amar.
Lindo poema. Beijo
Boa noite querido Carlos,
ResponderExcluirLembra de mim?!
Bom, vim dar uma olhada e perguntar se o Impressões já saiu. Já?!
Adorei a poesia. ^.^
Abraço!