Numa manhã de sol e céu azul
Pairava no ar uma ilustre figura
O grande, feio e fedorento urubu
Supremo, plainava suspenso
Na larga envergadura de suas asas
Soberano, brincava com vento
Ensombrando a terra como podia
Acima, lá fora, ele, absoluto.
Abaixo, aqui dentro, nós
Seres que somos "únicos"
Seres que somos "especiais"
Nós que temos "tudo"
Mas não temos asas
Pairava no ar uma ilustre figura
O grande, feio e fedorento urubu
Supremo, plainava suspenso
Na larga envergadura de suas asas
Soberano, brincava com vento
Ensombrando a terra como podia
Acima, lá fora, ele, absoluto.
Abaixo, aqui dentro, nós
Seres que somos "únicos"
Seres que somos "especiais"
Nós que temos "tudo"
Mas não temos asas
Muito interessante seu poema. Embora os "urubus" me lembrem o Flamengo(sou Tricolor) considero-os animais bem peculiares. A impressão que eles me passam é que são superiores a tudo.
ResponderExcluirUm abraço e mais um Parabéns!!