A Arte é um quadro pendurado na sala de estar.
Permeia o ar com o rumor de seu silêncio
Enfeita o ambiente com sua presença sombria
Enquanto os olhares receosos apenas a superfície lhe visitam
Seu mistério sério e contudente nos envolve incisivamente
Marca-nos com seu olhar tenro, sereno
E os que ali a vêem assim inútil, inofensiva e inocente
São estes que seguem improfícuos, levianos e ausentes
Tomados pelo temor inexorável do além.
Ó Arte, humano e onipresente espírito!
Preces, dúvidas, indagações e desejos!
Inusitada, seja como a volúpia do arrepio
Vultosa, apareça como um sopro de calafrio
Generosa, alimenta o ócio com ensejo
Delicada, acalenta a alma com a própria vida
Real, permaneça como um fantasma.
Não urge nem age por desesperança ou descrença
Perdure despreocupada com a sobrevivência.
Jamais, a Arte, subestime!
Ela nos assiste de cima
Do alto da parede da sala do ser e do estar.
Permeia o ar com o rumor de seu silêncio
Enfeita o ambiente com sua presença sombria
Enquanto os olhares receosos apenas a superfície lhe visitam
Seu mistério sério e contudente nos envolve incisivamente
Marca-nos com seu olhar tenro, sereno
E os que ali a vêem assim inútil, inofensiva e inocente
São estes que seguem improfícuos, levianos e ausentes
Tomados pelo temor inexorável do além.
Ó Arte, humano e onipresente espírito!
Preces, dúvidas, indagações e desejos!
Inusitada, seja como a volúpia do arrepio
Vultosa, apareça como um sopro de calafrio
Generosa, alimenta o ócio com ensejo
Delicada, acalenta a alma com a própria vida
Real, permaneça como um fantasma.
Não urge nem age por desesperança ou descrença
Perdure despreocupada com a sobrevivência.
Jamais, a Arte, subestime!
Ela nos assiste de cima
Do alto da parede da sala do ser e do estar.
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