Ó Nobre Criatura! Acaso teu imenso orgulho superou teu talento? Por que te misturas entre os reles mortais Perambulando entres os fracos e imperfeitos? Por que te sujeitas aos olhares pequenos? Pois tua lamúria se escuta em alto e bom som Tua aparição se vê em vestes de carne e esqueleto. Por que não estais também pregado na cruz Sacrificando-se pelo próximo em santo sofrimento? Por que não levita e te elevas agora mesmo E finalmente desapareça da vida terrena? Ou simplesmente cala-te e te submeta! Não! Não tens tamanha paixão! E não há nada em ti que inspire ou te enalteça! Teu lugar não é nas alturas te entretendo Nem acima nem abaixo julgando, jogando Raios e trovões em nossas cabeças. Teu lugar é bem aqui na gravidade da matéria Sinta teus pés, tua pele queimando grudados nela! Segure tua angústia e guarde bem tua infâmia Por menos profana ou nojenta que seja Aguarde a morte na fila da ignorância suprema Sue, chore, sangre, sofra, erra e padeça Feito o mai...