Pular para o conteúdo principal

Meu Mar

Navego...

Sem plano nem planejamento
Sem barco nem bússola
Sem vela nem vento

Contra-almirante da deriva
Rumo ao desbravamento
Avante à terra nenhuma
Confins do confinamento

Ó meu bravio!
Ó meu fomento!
Meu medo... Meu mar...
Meu mar... Meu medo...

Navego...

Comentários

  1. "Confins do confinamento". forte! agradeço pela companhia no blog, também pus-me a segui-lo, até os confins. Abraços, Pedro.

    ResponderExcluir
  2. Olá, cheguei até aqui através do Grande Pedro!
    Amo poesias, embora não saiba construí-las e nem comentá-las.Mas minha alma necessita delas. Tive as melhores "impressões" sobre as suas obras.
    Continue a navegar...
    Sucesso.
    Um abraço

    ResponderExcluir
  3. Muito bom, gostei mesmo.
    Continue assim e nucna desista de nada. Pois a vida é uma tempestade em meio ao mar, não é? Basta saber levar nosso barquinho.

    Bjs!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Caravana

É grande o peso que carrego? Não importa. Se tiver que levar, eu levo Se não conseguir andar, arrasto Se, de repente, cansar, eu paro Mil anos parado, aguardo... Enquanto há fôlego, há pulso Mesmo parado, prostrado Eu continuo! Grande é o peso que carrego... Se tiver terra onde errar, eu erro Se tiver pecado pra pecar, eu peco Se não puder falar, escrevo Se estiver escrito, apago Se não puder escrever, eu penso Mesmo que seja proibido Se tiver que fazer, eu faço! O peso é grande, mas eu o carrego... Carrego porque sou levado Pois algum dia, quem sabe, levanto Levanto porque sou erguido Erguido pela força de mil braços Clamor ao céu leva o suplício Mil gritos urgem atrás dos tímpanos “Continua…” Continua porque a vida não é minha Ela quem nasce, cresce e caminha Caminha porque me é alheia Força que Deus provê e determina Eu, apenas, um acidente na areia Continuo porque é minha sina Uivando, gemendo, pedindo Levado porque a natureza quer e precisa ...

Pequeno Notável, Programa Papo Literário, TV CEARÁ

Olá, Amigos novamente tive um poema recitado pela TV Ceará. Assistam abaixo. Abraço a todos. Pequeno Notável Só existo quando apareço aos seus olhos Breve momento gratificante que me faz Acreditar que sou algo além, algo mais Daquilo que consigo, do que me mostro Daquilo que não basta, que não satisfaz Quando sua atenção se desvia Aquele breve momento se desfaz Aquela forma morta se modifica Para algo além da vida Para algo além do mais...